Tendo em conta que os gastos com a iluminação representam, em média, mais de 10 por cento do valor da factura eléctrica, há que considerar sérias medidas para reduzir estes custos e aproveitar da melhor forma determinadas fontes alternativas para esta área. É por este motivo que o mercado das lâmpadas economizadoras veio revolucionar as vendas, uma vez que a capacidade destes elementos de iluminação consomem muito menos energia, além de serem consideradas “amigas do ambiente”.
Embora as vantagens das lâmpadas fluorescentes compactas sejam muitas relativamente às ditas convencionais, o preço daquelas primeiras ainda afasta muitos compradores. Isto porque, enquanto que uma lâmpada comum pode ser adquirida por menos de um euro, o preço das económicas ronda quatro vezes mais este valor. No entanto, o ciclo de vida bem mais prolongado e o consumo de energia mais regrado das lâmpadas económicas compensa em larga escala o maior investimento inicial. Só para se ficar com uma ideia, uma lâmpada fluorescente compacta pode durar entre seis e 20 anos e custar quatro a cinco euros (embora já as haja a preços mais baixos), ao passo que uma lâmpada convencional poderá custar entre 0.60 e 2 euros, mas durar somente um a três anos (na melhor das hipóteses). Logo aqui se vê o retorno maior quando se aposta em lâmpadas económicas, que pode ser tão grande quanto mais adequada for o tipo de lâmpada escolhida ao local onde será utilizada.
Avaliar o fluxo de lúmen e os watts
Em termos de potência, o fluxo das lâmpadas económicas é expresso em lúmen e deve estar obrigatoriamente inscrito na embalagem das mesmas. As mais comuns têm entre 450 e 900 lúmenes, ou seja, de 10 a 13 watts. As potências mais elevadas são de 900 e 1500 lúmenes, isto é, entre 17 e 23 watts. Esta equivalência é estabelecida através da divisão do valor de lúmen por dez, correspondendo o resultado final à prestação exacta. Por exemplo, se uma lâmpada tem 900 lúmenes, isto quer dizer que possui um circuito energético de 90 watts.
Apesar de muitas pessoas terem a ideia errada de que a forma da lâmpada económica importa, isso é algo que tem de ser eliminado. Independentemente das linhas da lâmpada, o seu consumo não varia em função disso, esta é meramente uma questão estética. A prova disso mesmo é poderá haver lâmpadas fluorescentes compactas de potências diferentes e o mesmo formato, assim como de formatos diferentes e potências iguais. O que se deve ter em conta no acto da compra é a embalagem, pois é nesta que se encontram os pormenores sobre as suas características.
Excluindo as particularidades estéticas das lâmpadas, considere sempre o local que estas estão destinadas a iluminar e a frequência com que serão acesas. Há lâmpadas económicas adequadas para todos os locais, tem apenas de escolher a mais acertada para a finalidade a dar-lhe. E lembre-se, as lâmpadas económicas não têm esta designação por acaso. Elas são realmente mais económicas.